Instalação do GESTAG

Processo de Instalação

A instalação do GESTAG é simples e pode ser realizada por técnicos especializados. O processo envolve:

  1. Análise do Local: Avaliação da estrutura hidráulica do condomínio ou residência
  2. Planejamento: Definição dos pontos de instalação dos sensores
  3. Instalação dos Sensores: Conexão com os hidrômetros pulsados
  4. Configuração do Sistema: Configuração da rede 3G e parâmetros
  5. Testes: Verificação do funcionamento e transmissão de dados
  6. Treinamento: Orientação sobre o uso do sistema
Transmissor GESTAG
Instalação do GESTAG

Requisitos para Instalação

Hidrômetros Pulsados

Necessário ter hidrômetros com saída de pulso para conexão com o GESTAG.

Cobertura 3G

O local deve ter cobertura de rede 3G para transmissão dos dados.

Acesso Elétrico

Ponto de energia elétrica próximo aos pontos de instalação.

Tipos de Instalação

Instalação em Condomínios

Para condomínios, o GESTAG pode ser instalado de diferentes formas:

  • Ligação em Série: Conecta todos os hidrômetros em uma única linha
  • Ligação Individual: Cada apartamento tem seu próprio sensor
  • Ligação por Andar: Agrupamento por andares do prédio
Ligação em Série

Ligação em Série

Instalação por Andares

Instalação por Andares

Instalação & Operação

Etapas, vantagens e suporte — com imagens reais do equipamento.

Gestag instalado em hidrômetro pulsado

Instalação em Residências

Para residências individuais, a instalação é mais simples:

  • Conecta diretamente ao hidrômetro principal
  • Monitora o consumo total da residência
  • Detecta vazamentos e desperdícios
Gestag com transmissão 3/4G, chip M2M e app de visualização

Vantagens da Instalação

Principais benefícios práticos no dia a dia:

  • Monitoramento em tempo real
  • Detecção precoce de vazamentos
  • Economia na conta de água
  • Relatórios detalhados
  • Controle remoto via celular
  • Instalação não invasiva
  • Funcionamento 24 horas
  • Alertas automáticos
  • Histórico de consumo
  • Facilita a gestão predial
Infográfico de instalação em 5 passos

Suporte Técnico

Nossa equipe técnica oferece:

  • Instalação profissional
  • Treinamento para uso do sistema
  • Suporte técnico especializado
  • Manutenção preventiva
  • Atualizações de software

Backhaul em fibra para o GESTAG

Objetivo: garantir um backhaul confiável entre os módulos GestAg de cada andar e o concentrador (roteador ou switch core) usando fibra óptica — mantendo a telemetria contínua, baixa latência e a rede de IoT isolada com segurança.

Cenários de arquitetura

1) Ethernet-over-Fiber com Conversores de Mídia (simples e modular)

Como funciona: cada GestAg (porta RJ45) é conectado a um conversor de mídia RJ45⇄SFP no andar; a fibra sobe/desce até o switch core com baias SFP/SFP+.

  • Topologia: estrela (recomendada) ou anel para redundância.
  • Velocidade: 1 GbE (SFP) ou 10 GbE (SFP+), conforme necessidade.
  • Quando usar: poucos pontos por andar, retrofit com dutos estreitos, distâncias de até ~10 km em SM.
  • Prós: arquitetura simples, modular e compatível com qualquer GestAg Ethernet.
  • Contras: cada conversor exige alimentação local, pois não há PoE sobre fibra.
2) Switches ópticos de borda com baias SFP (gestão centralizada)

Como funciona: em cada andar instala-se um switch L2 com portas RJ45 e 1–2 SFPs. Os GestAg conectam-se em cobre, e o uplink do switch vai por fibra ao core.

  • Recursos: VLAN 802.1Q, STP/RSTP, ERPS (G.8032), QoS, espelhamento de porta e SNMP.
  • Quando usar: muitos GestAg por andar, necessidade de segmentar tráfego (VLAN IoT, voz, dados).
  • Prós: melhor gerenciabilidade e consolidação, menos conversores avulsos.
  • Contras: custo e complexidade maiores; ideal ter UPS em cada andar.
3) PON (GPON / XGS-PON) (grande concentração de pontos)

Como funciona: uma OLT no MDF alimenta splitters ópticos no shaft; em cada andar há uma ONU que entrega RJ45 para os GestAg locais.

  • Capacidade: GPON ~2,5/1,25 Gbps; XGS-PON 10/10 Gbps, com banda compartilhada.
  • Quando usar: prédios altos com muitos pontos e poucos dutos disponíveis.
  • Prós: excelente capilaridade e poucos cabos até o OLT.
  • Contras: exige engenharia PON (orçamento óptico) e alimentação local das ONUs.
Comparativo rápido entre arquiteturas
Critério Conversor Switch L2 PON
Custo inicial baixo médio alto (OLT) / baixo por ONU
Escalabilidade média alta muito alta
Gerenciabilidade baixa alta média/alta
Dependência de energia no andar sim sim sim
Dutos necessários 1 fibra por andar 1 fibra por andar (ou anel) 1 tronco + splitters

Componentes e especificações

Cabos e fibras
  • Fibra monomodo (SM G.652D / G.657A1/A2): padrão predial, grande alcance e boa performance em curvas.
  • Fibra multimodo (OM3/OM4): indicada apenas para trechos curtos (≤ 300 m a 10 Gbps); em prédios, priorize SM.
  • Revestimento LSZH: capa de baixa fumaça e livre de halógenos, ideal para ambientes internos.
  • Construções indoor/outdoor: opções tight-buffer ou breakout para trechos semi-expostos.
  • Microduto / blown fiber: solução para dutos críticos, facilitando ampliações futuras.
Conectores e terminações
  • LC/UPC: conector compacto, padrão em SFPs, excelente para racks prediais.
  • SC/APC: muito usado em PON, com baixa reflexão óptica.
  • Fusão: método preferencial de emenda, com menor perda.
  • Emendas mecânicas: alternativa apenas para emergências.
  • DIO / caixas de emenda: use uma por andar e uma bandeja dedicada no rack core.
Transceptores (SFP / SFP+)
  • SFP 1G SM 1310 nm: enlaces típicos de 10–20 km para Ethernet-over-Fiber.
  • SFP BiDi 1G: permite usar uma única fibra por enlace (comprimentos de onda distintos para Tx/Rx).
  • SFP+ 10G SM: indicado para agregação de tráfego ou crescimento futuro da instalação.
  • ONT/ONU PON: módulos ópticos compatíveis com OLT GPON/XGS-PON, geralmente com conector SC/APC.
Equipamentos de borda
  • Conversores RJ45⇄SFP: ideais para cenários Ethernet-over-Fiber com recursos de LFP/Link-Fault-Pass-Through.
  • Switch L2 com SFP: suporte a VLAN 802.1Q, STP/RSTP, ERPS (G.8032), QoS e SNMPv3.
  • ONU PON: termina a fibra em RJ45 em cada andar e integra toda a rede GestAg.
Energia e proteção
  • PoE não trafega em fibra: conversores, switches e ONUs precisam de alimentação local com UPS.
  • Aterramento: DIOs, racks e blindagens devem ser corretamente aterrados.
  • Organização física: patch-cords curtos, identificação clara (andar/porta/fibra) e raio de curvatura ≥ 10× o diâmetro do cabo.
Topologias recomendadas
  • Estrela com redundância lógica: uma fibra (ou BiDi) por andar até o core, com LACP ou RSTP para alta disponibilidade.
  • Anel óptico por andares (ERPS G.8032): switches L2 com SFP formando anel e dois nós no core; tempos de recuperação típicos < 50 ms.
  • PON: OLT no core, splitters no shaft e ONUs em cada andar, com cálculo cuidadoso do orçamento óptico.
Camadas L2/L3 e segurança
  • VLAN IoT dedicada: isola o tráfego do GestAg e reduz broadcast desnecessário.
  • ACLs e firewall: liberam apenas MQTT/HTTPS/NTP/DNS necessários para o painel.
  • DHCP e IPAM: controle de endereços de ONUs, conversores e switches.
  • Monitoramento: SNMPv3/syslog para níveis ópticos, flaps e temperatura dos SFPs.
  • Redundância L2: STP/RSTP ou ERPS em anel, sempre com configuração controlada.
  • QoS e NTP: priorizam a telemetria e padronizam timestamps de eventos GestAg.
Bill of Materials (BoM) por andar

Exemplos de conjuntos mínimos para cada arquitetura:

Opção Conversor de Mídia

  • 1× conversor RJ45⇄SFP (1G);
  • 1× SFP 1G SM 1310 nm ou 1 par BiDi;
  • 1× patch-cord LC–LC (ou SC conforme DIO);
  • 1× DIO/caixa de terminação compartilhada;
  • 1× UPS compacto (≥ 600 VA) + fonte 12/24 V.

Opção Switch L2

  • 1× switch L2 compacto (4–8×RJ45 + 1–2×SFP);
  • 1–2× SFP 1G SM ou BiDi;
  • 1× UPS + fonte dedicada.

Opção PON

  • 1× ONU (1–4×RJ45);
  • 1× splitter conforme o plano de fibras;
  • 1× patch-cord SC/APC;
  • 1× UPS + fonte local.
Implantação em passos práticos
  1. Survey de dutos: mapeie shafts, eletrocalhas e rotas disponíveis.
  2. Escolha da arquitetura: defina Conversor, Switch L2 ou PON conforme energia e número de GestAg por andar.
  3. Projeto óptico: escolha tipo de fibra (SM G.657), conectores, DIOs e folgas de cabo.
  4. Lançamento e fusões: faça fusões, OTDR e medições de potência (Rx/Tx dentro do orçamento).
  5. Montagem de racks e DIOs: identifique portas, fibras e andares com etiquetas claras.
  6. Configuração L2/L3: VLAN IoT, DHCP, ACLs, SNMP e protocolos de redundância.
  7. Comissionamento e handover: testes de ping/loss/jitter, leitura de SFP (dBm) e entrega do “as built”.

Sempre registre os níveis ópticos iniciais para acompanhar possíveis degradações futuras (dobras, conectores sujos ou rompimentos).

Vídeo de arquitetura em fibra para o GESTAG

Utilize este espaço para um vídeo demonstrando o lançamento da fibra, terminação em DIO, ligação aos GestAg de cada andar e exemplos de instalação em prédios reais.

Fluxo de implantação do GESTAG

Monitoramento inteligente de água com comunicação 3G/M2M e painéis web, organizado em um fluxo de implantação claro – da fase de diagnóstico até a consolidação do projeto.

1
Diagnóstico inicial e planejamento Levantamento de cenário, riscos e metas do projeto

Objetivos

  • Entender o cenário atual de consumo e medição do cliente.
  • Identificar pontos críticos de vazamento, perda ou submedição.
  • Mapear a infraestrutura local: hidrômetros, acesso físico, cobertura 3G, entre outros.

Checklist

  • Levantamento dos hidrômetros existentes (modelo, pulsos, marca).
  • Verificação de compatibilidade (hidrômetros pulsados ou necessidade de adaptadores).
  • Mapa dos pontos de instalação dos transmissores GESTAG.
  • Teste de sinal 3G/M2M e Wi-Fi em cada ponto de medição.
  • Definição do responsável local (síndico, gestor de manutenção, engenheiro etc.).
  • Definição das metas do projeto (redução de consumo, individualização, eliminação de vazamentos etc.).

Estimativa de recursos

  • 1 técnico de campo para a visita.
  • 1 analista GESTAG/SIGMA para o levantamento técnico.
  • Duração média: de 2 a 5 dias, conforme o porte da instalação.
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Definição da arquitetura e configurações Modelagem do ecossistema digital GESTAG

Objetivos

  • Definir a arquitetura lógica do sistema e parametrizar o ambiente.
  • Configurar leituras (pulsos/litros) e periodicidade de envio dos dados.

Checklist

  • Cadastro de todos os pontos de medição no sistema.
  • Importação de listas de unidades, setores e centros de custo.
  • Configuração de alertas de vazamento, consumo elevado e perda de sinal.
  • Agendamento de relatórios automáticos (diários, semanais, mensais).
  • Montagem de dashboards e definição de perfis de acesso.
  • Definição dos níveis de notificação (gestão, manutenção, usuários finais).

Estimativa de recursos

  • 1 especialista GESTAG.
  • 1 técnico de TI/integração.
  • Duração estimada: de 1 a 3 dias.
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Instalação dos dispositivos em campo Montagem física dos módulos GESTAG

Objetivos

  • Instalar os módulos GESTAG junto aos hidrômetros definidos no projeto.
  • Garantir proteção mecânica, vedação e leitura correta dos pulsos.

Checklist

  • Conferência da fiação e conexão ao sensor de pulso do hidrômetro.
  • Fixação do módulo em superfície protegida e de fácil acesso técnico.
  • Vistoria da posição do hidrômetro (acessibilidade e segurança).
  • Verificação do fluxo de água e sentido dos pulsos.
  • Teste do módulo em operação (pulsos x leitura digital).
  • Teste de comunicação do chip 3G/M2M ou via Wi-Fi com o servidor.
  • Registro fotográfico de cada instalação para documentação.

Estimativa de recursos

  • 1 técnico de campo/instalador.
  • 1 assistente ou eletricista (opcional).
  • Tempo médio: 15–30 minutos por hidrômetro.
  • Projetos de grande porte: cerca de 1 dia para cada 50 unidades.
4
Validação e testes de comunicação Conferência de precisão e estabilidade dos dados

Objetivos

  • Garantir precisão das leituras e continuidade da comunicação.
  • Validar o sincronismo entre campo e painel web.

Checklist

  • Simulação de pulsos com fluxo real de água.
  • Validação cruzada com a leitura manual do hidrômetro.
  • Checagem da estabilidade do sinal de dados.
  • Teste de alarmes, notificações e regras configuradas.
  • Monitoramento por 48–72 horas para confirmar consistência.

Estimativa de recursos

  • 1 técnico remoto GESTAG.
  • 1 técnico de campo, se ajustes físicos forem necessários.
  • Duração média: de 2 a 3 dias.
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Treinamento e capacitação Autonomia para operação do sistema

Objetivos

  • Capacitar usuários-chave a operar o sistema sem depender do suporte diário.
  • Ensinar leitura de indicadores, gráficos e alarmes.

Conteúdo do treinamento

  • Acesso e navegação no painel web.
  • Interpretação de gráficos, históricos e indicadores de consumo.
  • Identificação de vazamentos e comportamentos anômalos.
  • Exportação de dados para planilhas e relatórios.
  • Configuração de metas, limites e alertas.
  • Uso do aplicativo móvel pelos usuários.

Checklist

  • Treinamento da equipe de manutenção.
  • Treinamento da gestão (síndico, gestor de utilidades ou engenharia).
  • Entrega de manual digital.
  • Disponibilização de vídeo-aulas.

Estimativa de recursos

  • 1 instrutor remoto.
  • 1 gestor ou usuário chave do cliente.
  • Duração típica: 1 a 2 horas (formato online).
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Operação assistida (estabilização) Acompanhamento conjunto nos primeiros 30 dias

Objetivos

  • Fazer o ajuste fino do sistema com base nos dados reais.
  • Validar a efetividade dos alertas e dos relatórios configurados.

Checklist

  • Revisão dos alertas recebidos e respostas adotadas.
  • Validação de consumos considerados anormais.
  • Ajustes na frequência de coleta e envio.
  • Refino de dashboards e filtros de análise.
  • Registro de chamados e tratativas durante o período.
  • Avaliação preliminar da economia obtida no primeiro ciclo.

Estimativa de recursos

  • 1 analista GESTAG dedicado ao acompanhamento remoto.
  • Duração típica: 30 dias de operação assistida.
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Entrega final e consolidação Relatório executivo e transição para rotina

Objetivos

  • Formalizar o encerramento da implantação.
  • Apresentar resultados e indicadores de performance.

Conteúdo da entrega

  • Relatório executivo com:
    • Redução de consumo obtida.
    • Vazamentos identificados e corrigidos.
    • Consumo médio por unidade/área.
    • Principais KPIs (MTTR, tempo de detecção, curva de carga etc.).
  • Checklist final assinado entre as partes.
  • Confirmação de acessos e níveis de usuários.
  • Encaminhamento para o plano de manutenção contínua.

Estimativa

  • Duração aproximada: 1 dia.
  • Equipe: analista GESTAG + gestor do cliente.

Resumo de recursos necessários

Equipe recomendada

  • 1 coordenador do projeto.
  • 1 técnico de campo principal.
  • 1 assistente de campo (opcional).
  • 1 especialista GESTAG para configuração e análises.
  • 1 instrutor para treinamento dos usuários.

Capacidade média de instalação

  • Entre 50 e 100 pontos de leitura por dia,
  • variando conforme o tipo de hidrômetro e o acesso físico.

Tempo estimado de projeto

  • Pequeno porte: 3–5 dias.
  • Médio porte: 7–15 dias.
  • Grande porte: 30–45 dias.

Os prazos podem ser ajustados conforme janelas de acesso, número de hidrômetros e condições de infraestrutura.